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Rodrigo Cuevas apresenta novo álbum em Lisboa e no Porto

Rodrigo Cuevas regressa esta sexta-feira, 3 de novembro ao Misty Fest com o seu novo trabalho ‘Manual de Romería’, editado no passado mês de setembro.

Amanhã, sábado, 4 de novembro, o artista atua igualmente na sala 2 da Casa da Música, no âmbito do mesmo festival.

Através do tradicional e das raízes, Rodrigo Cuevas estende os ramos do seu ‘Manual de Romería’, que acaba por florescer como uma obra transgressora e vanguardista, profunda e terrivelmente estética. Eduardo Cabra, lendário produtor da Calle 13 como Visitante, vencedor habitual de Grammy Latinos como produtor e compositor, trabalhou na produção de ‘Manual de Romería’, ajudando Rodrigo Cuevas a explorar o mundo sem sair de casa, a viajar no tempo sem recorrer à ficção.

Universal e local, atual e antigo: as dez canções e quatro peças-interlúdio de ‘Manual de Romería’ são uma lufada de ar fresco para o ouvinte, e colocam Rodrigo Cuevas entre os grandes do nosso tempo.

A pintura a óleo na capa, obra de Javier Ruiz Pérez, representa o gosto pelo clássico e a paixão e erotismo que Rodrigo Cuevas expressa em cada um dos seus projetos. As pré-estreias de “Manual de Romería”, que anteciparam o lançamento do novo álbum, serviram para aguçar o apetite e mostrar o espírito de um álbum que, no entanto, tem muito mais para contar no interior. A paixão de ‘Mais Animal’; o hedonismo e a celebração e alegria de ‘Como Yé?!’; ou “CASARES”, que serve de exemplo do equilíbrio certo entre tradição e inovação. Agora também descobrimos as alegações dissidentes de ‘Valse’ ou as canções sobre os jovens asturianos que saíram de casa para viver em ‘Yo nun soi marineru’.

“Allá Arribita” é mais um exemplo claro da virtude de um Rodrigo Cuevas que cria uma peça única de folclore contemporâneo que poderia ter sido escrita durante séculos, mas que nasceu na voz de um artista excecional em 2022. Gravado em La Casa del Sombrero, estúdio de Cabra em San Juan, Porto Rico, o primeiro single de ‘Manual de Romería’ representa o espírito do álbum. Apresentado com um visual minimalista, a obra de Marine Hercouët, que simplesmente representa a letra de ‘Alla Arribita’ num par de traços simples e bonitos. Essa é a força do folclore e essa é a força de Rodrigo Cuevas.

‘Manual de Romería’ é isso, sim, mas acima de tudo, é uma obra que transborda de sensualidade e força. Rodrigo Cuevas aposta na electrónica retro e na vanguarda do folclore (sim, é possível para ele). A partir daí, assina um novo capítulo na sua carreira e na música popular espanhola, que, pela primeira vez em muito tempo, fala e conquista com sotaque asturiano.