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Dino D’Santiago apresenta Sotavento

Dino D’Santiago lança novo EP “Sotavento” – já disponível digitalmente. Cantor, compositor e produtor actua em Paris a 1 de Novembro e no Casino Lisboa a 9 de Dezembro

Passado um ano da edição do aclamado ‘Mundu Nôbu’ e depois de no passado mês de Agosto ter disponibilizado digitalmente ‘Mundu Nôbu Remix EP’DINO D’SANTIAGO regressa com a edição de “SOTAVENTO”, um EP que vêm solidificar o caminho singular e inventivo que decidiu trilhar com a sua música. O R&B moderno que identificamos como sendo já a sua assinatura mantém-se aqui tão profundamente eclética quanto instantaneamente arrebatadora, qualidades que fizeram dele o artista mais galardoado na primeira edição dos Prémios Play (Abril 2019) e o colocaram também na lista dos performers no activo actualmente mais celebrados em Portugal.

Graças à sua visão ampla sobre as infinitas possibilidades existentes na actual música urbana made in Lisboa, amparada por uma produção concisa, DINO D’SANTIAGO brinda-nos com texturas afro-pop que se misturam na perfeição com a sua proposta de Funaná futurista e Batuku eletrónico, envolvidos em arranjos vocais que tanto vão beber ao gospel como à soul da escola Motown.

As cinco canções reunidas neste EP são influenciadas por géneros tradicionais que nos chegam das ilhas do Sotavento cabo-verdiano. E ainda que Dino aponte o Batuku e o Funaná como duas das suas maiores influências, neste EP, o autor de ‘Nova Lisboa’ não hesitou em mergulhar no legado musical desenvolvido nas décadas de 80 e 90 pela geração Livity, a geração que electrificou a música do arquipélago da morabeza.

É deste eixo Cidade da Praia – Lisboa – Roterdão que nascem as belas melodias de “ILHÉUS (Nu Bai)”, o ritmo contagiante de “BRAVA (Carta Pa Tareza)”, o Batuku arrojado de “SANTIAGO (Jorge & Andresa)”, o vertiginoso e híbrido “FOGO (Nu Fazi)” com a sua fusão de Pop/Techno e o energético e galvanizante “MAIO (Kel Kê Di Nôs)”, que transforma o Funaná em afro-punk.

DINO D’SANTIAGO convida-nos assim a imaginar com ele o futuro da música crioula que passará impreterivelmente por este “SOTAVENTO.