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Dino D’Santiago grava “Djonsinho Cabral” com a banda “Os Tubarões”

A uma semana da estreia do espetáculo ‘EVA:10 Anos’ no Tivoli BBVA a 24 de novembro, Dino D’Santiago, reconhecido pela sua habilidade em mesclar estilos musicais contemporâneos com as ricas tradições de Cabo Verde, concretiza um dos sonhos da sua carreira e lança o single “Djonsinho Cabral“, tema que gravou com a lendária banda Os Tubarões, ícones da música cabo-verdiana que, desde 1969, têm registado alguns dos momentos culturais e políticos mais marcantes da história do país.

Djonsinho Cabral” é uma das canções que faz parte do repertório desta celebração dos 10 anos de edição do álbum “EVA”, que será um olhar sobre o passado, presente e futuro do artista. No vídeo que agora estreia, o artista com a sua voz cativante e presença única, une-se a Os Tubarões no terraço do Palácio da Cultura Ildo Lobo na cidade da Praia, para criar uma experiência musical inesquecível. A colaboração é um encontro de gerações, celebrando o passado e prestando homenagem ao grande Ildo Lobo que deu voz ao tema no álbum ‘Djonsinho Cabral’, de 1979.

Ao refletir sobre a importância desta colaboração, o crooner kriolo confessou o seguinte: “muito dificilmente as pessoas perceberão o impacto que isto tem para mim, entrar em estúdio com Os Tubarões! O meu pai viajou de Santiago para Portugal em 1972 e na mala trazia memórias de Cabo Verde transcritas na música desta banda. Regressou a Cabo Verde em 1979 e, ao voltar novamente para Portugal, trouxe-nos a canção ‘Djonsinho Cabral’, o hino internacional da diáspora cabo-verdiana. Hoje, aos 40 anos, sou eu quem reinterpreta em estúdio esta emblemática canção da música cabo-verdiana, com os músicos que melhor traduziram em música a ‘Biografia d’um kriolo’.”

EVA‘ é um álbum que Dino D’Santiago dedicou à sua sobrinha, Eva Pereira. Na celebração do décimo aniversário deste álbum seminal, Eva viaja pela primeira vez para a Ilha de Santiago e revela-nos, na curta-metragem ‘Eva, onti y oji’, as razões que fazem a música do arquipélago da morabeza ser a maior fonte de inspiração do seu tio Dino.

Depois de “EVA”, o artista que editou “Mundu Nôbu” (2018), “KRIOLA” (2020) e “BADIU” (2021), tornou-se um dos artistas mais premiados tanto em Portugal como em Cabo Verde. Pisando o palco de grandes festivais de música nos dois países, desde o NOS Alive e o MEO Marés Vivas em 2022, ao Festival Baía das Gatas na Ilha de São Vicente em 2023, tendo também esgotado o Coliseu de Lisboa em 2022, com uma apresentação histórica.

Dino D’Santiago também se destaca como ativista social, participando em vários projetos voltados para a equidade e igualdade social. O fundador do projeto Lisboa Criola, foi reconhecido em 2023 pelo Jornal Expresso como uma das 50 personalidades que podem definir o futuro de Portugal.