Filipe Karlsson tem-se afirmado como uma das mais singulares figuras do espectro musical português recente. Cultor da despretensão e de um sentido de humor desconcertante, construído sobre o quotidiano, vive entre o real e a fantasia. A questão acompanha-o desde sempre: será genuíno ou uma personagem? Provavelmente ambos. Há quem percorra o caminho das pedras e há quem surfe a boa onda.

Em 2020, estreou-se com “Teorias do Bem Estar”, uma lufada de bem-estar em pleno pessimismo pandémico. A resposta foi imediata e ainda no mesmo ano chegou novo conjunto de ações.

“Modéstia à Parte” foi o EP do qual saíram êxitos como “Razão” e “A Paragem”. Salas esgotadas e palcos como o Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música falam por si.

No ano passado, “Mãos Atadas” fechou esta trilogia de Eps, que o projectou como artista singular e inimitável.

A 8 de julho, Filipe esteve presente no Cool Jazz a abrir a noite para Lionel Richie.