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“A NOSSA VEZ – AS CANÇÕES DOS DELFINS”: PROJETO DE HOMENAGEM AOS 40 ANOS DE CARREIRA DOS DELFINS
O cancioneiro dos Delfins nasceu selvagem e mais do que a um passado ou tradição, família ou geração, pertence à memória colectiva e pode ser de toda a gente.
Nos quarenta anos de comemoração de carreira, uma dezena de contemporâneos, todos eles nascidos depois das canções terem vindo ao mundo, excepção feita aos D’Alva, foram desafiados a reescrever o manual pop dos Delfins na homenagem nomeada de A Nossa Vez.
Capital da Bulgária, João Maia Ferreira, Xtinto, D’Alva, Beatriz Rosário, Domingues, André Amaro, Curt Davis, Gui Aly e Duque Província são os nomes convidados a traduzir para o seu idioma clássicos da música portuguesa como Nasce Selvagem, Saber Amar, A Baía de Cascais, Num Sonho Teu, Sou como um Rio, 1 Lugar ao Sol, A Cor Azul, Não Vou Ficar, Ao Passar um Navio e Aquele Inverno.
O primeiro avanço Nasce Selvagem vem da pop doméstica e frutada de Capital da Bulgária. Quando a personagem presidida por Sofia Reis canta “tu pertences a ti, não és de ninguém” soa tanto a vénia como a auto-retrato.
Em 1995, os Delfins profetizavam “a nossa vez há-de chegar/a nossa voz há de cantar/o tanto que há por dizer”. Agora, passam o testemunho a uma geração que recebe da memória um código de acesso ao presente. Porque sem passado não é possível construir o futuro.